Saiba como gerenciar a cadeia de suprimentos com 11 dicas
Saber como gerenciar a cadeia de suprimentos é um passo importante para chegar ao sucesso em segmentos como o industrial, varejista e atacadista.
As operações logísticas constantes obrigam a gestão a se manter sempre alerta e com uma postura estratégica ao cuidar do negócio.
Porém, desenvolver essa postura pode ser bastante desafiador, ainda mais quando a empresa está começando ou em uma nova fase.
Leia o texto abaixo e saiba como superar os desafios da supply chain!
Como gerenciar a cadeia de suprimentos? 11 dicas
A propósito, chama-se cadeia de suprimentos a rede de transportadoras, fornecedores e distribuidoras que atuam em parceria com os demais segmentos produtivos.
Produzir implica distribuir e colocar à venda produtos e serviços com características distintas, o que demanda uma rede de operações bem articulada.
Como veremos a seguir, essa é uma atividade estratégica, da qual depende o sucesso de todos os atores envolvidos e onde o espaço para a falha é mínimo.
Confira na sequência o que fazer para dar conta do recado.
1. Planeje a demanda
Para entregar bem, é necessário saber para quem entregar, no timing adequado e na quantidade e volume exatos.
Esse é um dos princípios da metodologia Lean de produção, que vamos abordar mais à frente.
No caso específico da distribuição, ela se vale do conceito Just-in-Time (JIT), que preconiza a produção orientada pela demanda.
2. Mapeie processos
Existem incontáveis processos na cadeia de suprimentos.
Eles precisam ser minuciosamente mapeados ou a empresa ficará exposta a uma série de riscos.
Vamos tomar como exemplo um processo relativamente simples, o de picking & packing, que consiste na coleta de um produto no estoque para ser embalado antes do envio.
Será que a sua empresa tem meios que assegurem essa operação no menor tempo possível, de maneira que o risco de eventuais acidentes seja zero ou perto disso?
Ao mapear processos, tomamos conhecimento de tudo que acontece entre uma ponta e outra e isso permite ganhar em agilidade e eficiência.
3. Calcule o lead time
Um termo bastante recorrente na cadeia de suprimentos é o lead time.
Consiste no tempo que uma empresa leva para fornecer um produto ou serviço, contando a partir do instante em que um cliente faz um pedido até o recebimento da mercadoria.
Conhecer esse tempo para todos os produtos e serviços oferecidos é essencial, pois será a partir dele que poderão ser planejadas as rotinas de estoque, despacho e transporte.
4. Analise os riscos
Operar na cadeia logística implica riscos.
Acidentes, congestionamentos, avarias e sinistros são alguns dos problemas que podem acontecer em meio às atividades de transporte e armazenamento.
Assim, quanto mais a gestão se antecipa a esses riscos, mais rapidamente poderão ser tomadas as medidas contingenciais necessárias para que o fluxo de distribuição continue.
5. Controle as emissões de carbono
A pegada verde nas atividades produtivas veio para ficar e, nesse sentido, as empresas que compensam suas emissões de carbono levam vantagem.
Existem diversas maneiras de fazer isso.
Uma delas é aderir a programas de crédito de carbono, nos quais as empresas passam a integrar uma espécie de bolsa de valores, na qual são recompensadas ao zerar suas emissões de CO2.
6. Tenha uma gestão fiscal
Operar na cadeia de suprimentos implica lidar com uma miríade de impostos e encargos.
Um deles é o ICMS, um imposto complexo que incide sobre a circulação de produtos entre os estados brasileiros.
Cada um deles pratica uma alíquota diferente, sobre as quais também incidem regras de substituição tributária complexas em boa parte das transações.
Nesse contexto, é fundamental contar com mecanismos de controle fiscal, a fim de não ser onerado demais pelo peso dos impostos ou esbarrar na complexidade da sua apuração.
7. Implemente os conceitos Lean
Lean Manufacturing é uma metodologia e filosofia de trabalho que tem origem no Japão.
Ela prega que toda produção deve ser orientada pela demanda, o que leva ao estoque mínimo ou inexistente.
Tudo que a empresa produzir deve ser imediatamente destinado ao consumo, pois foi fabricado para abastecer um mercado garantido.
8. Monitore o estoque
Por mais Lean que seja a gestão, é certo que sempre haverá a necessidade de um estoque para dar suporte às vendas e à distribuição.
Um dos recursos essenciais para monitorar as operações no estoque é o ERP, um sistema de gestão que integra setores e rotinas, de modo que sejam geridos em uma só plataforma.
9. Faça cotações de fornecedores
Quanto mais ramificada for a sua cadeia de suprimentos, mais fornecedores e transportadoras estarão envolvidos.
Assim, é preciso ser estratégico na hora da escolha desses parceiros e o primeiro passo nesse sentido é realizar cotações para chegar à melhor relação custo-benefício.
10. Automatize processos
A logística é um dos segmentos que mais dependem da tecnologia para se desenvolver, em razão dos muitos players que dela participam.
Quanto mais automação, mais ágeis serão as rotinas, menor será o retrabalho e, consequentemente, melhores tendem a ser os resultados.
11. Utilize um ERP
Falar em automação na cadeia de suprimentos é quase sinônimo de Enterprise Resource Planning, o ERP.
Trata-se de uma ferramenta indispensável para quem lida diariamente com fornecedores e distribuidores, já que é por ela que diferentes atividades podem ser geridas.
Quais os principais erros na gestão da cadeia de suprimentos?
Tendo em conta a complexidade das operações logísticas, convém observar certos cuidados e evitar certos “pecados capitais”, tais como:
- Não planejar o que fazer, quando fazer e como fazer
- Abrir mão da tecnologia e da automação
- Não pesquisar pelos fornecedores mais preparados
- Deixar de avaliar os resultados e de controlar os KPIs.
Como gerenciar a cadeia de suprimentos com um ERP?
Considerando a necessidade de automação, não há como gerenciar a cadeia de suprimentos sem ferramentas para suprir as necessidades de quem opera na supply chain.
A Iuven desenvolve dois sistemas sob medida para isso: o Iuven ERP e o SAP Business One.
Projetados para dar suporte às rotinas de pequenas e médias empresas, eles contam com recursos que certamente aumentarão sua capacidade de controle.