Entenda qual a diferença entre MRP e ERP
Principalmente na indústria, conhecer qual a diferença entre MRP e ERP é fundamental para a implementação de um sistema de gestão.
Embora ambos tenham uma relação direta, cada um cumpre papéis distintos no contexto das atividades de back office e as relacionadas ao chão de fábrica.
Ainda que os ERPs sejam mais completos, como veremos neste conteúdo, em certos casos um MRP é a solução mais indicada.
Continue lendo e saiba qual desses sistemas se aplica melhor ao seu negócio.
Qual a diferença entre MRP e ERP?
Dizem nas artes marciais que o discípulo tende a superar o mestre. Por analogia, isso aconteceu com os ERPs, um tipo de software de gestão cuja finalidade é integrar outros sistemas.
Por sua vez, os ERPs nasceram dos MRPs, desenvolvidos na década de 1970 para apoiar nas rotinas fabris.
Ou seja, foi a partir dos softwares industriais que os ERPs foram criados, englobando as rotinas de outros setores ligados ao back office das empresas.
O que é MRP?
MRP é a sigla para Material Resource Planning, uma modalidade de software que tem várias funções, com destaque para:
- Cálculo das matérias primas necessárias à fabricação
- Controle das quantidades de insumos
- Controle do tempo de entrega conforme o ritmo das operações.
Não tardou para que os MRPs evoluíssem e, em menos de dez anos, eles passaram a integrar outras funções indispensáveis para o controle produtivo.
Dessa forma, eles incorporaram funcionalidades como faturação, gestão de compras e de loja, além de pagamentos, entre muitas outras.
O que é ERP?
Provavelmente você já deve ter deduzido que os Enterprise Resources Planning, os ERPs, são como uma evolução dos MRPs.
Afinal, quando os MRPs foram criados, eles eram focados demais na produção, desconsiderando que existem outras atividades complementares fundamentais.
Para que produzir se, no final, a empresa não sabe quanto espaço tem no seu estoque ou se ela tem capacidade de escoar essa produção, não é mesmo?
Isso sem contar os aspectos mais estratégicos da produção, como as questões envolvendo marketing e vendas, impostos, tributos e a própria logística.
Diferenças entre MRP e ERP
Portanto, a diferença marcante entre MRP e ERP é que o primeiro é destinado essencialmente às atividades de produção no chão de fábrica.
Já os ERPs são sistemas mais abrangentes, cuja finalidade principal é integrar processos relacionados, mas que não sejam necessariamente de um mesmo setor.
É o que acontece, por exemplo, quando são integradas as rotinas dos setores de compras e de estoque.
Saber disso é fundamental para orientar a escolha, já que, como veremos, ambos os sistemas são indicados para contextos bastante específicos.
Do que você precisa: de um MRP ou ERP?
Toda indústria precisa ter controle sobre a sua produção, a fim de evitar o desperdício de insumos e, principalmente, para garantir os melhores padrões de qualidade.
Para isso, os sistemas MRP são o recurso indispensável para manter o controle sobre o que é produzido e para monitorar as atividades nas linhas de produção.
Por outro lado, essa produção não pode acontecer de forma isolada.
Como vimos, existem diversas atividades secundárias muito importantes que devem ser integradas à produção, de modo que esta possa ser melhor gerenciada.
É nesse aspecto que um ERP para a indústria é a solução mais indicada, já que é o sistema que vai integrar a produção ao restante da empresa, permitindo assim seu aprimoramento.
Vantagens do ERP com MRP integrado
Apesar dos MRPs serem a solução para a indústria, é certo que, em algum momento, serão necessários recursos mais completos para integrar a produção ao restante do negócio.
Tendo em vista essa necessidade, há ERPs que já contam com MRPs integrados, sendo por isso uma espécie de “tudo em um”.
Isso traz vantagens competitivas já que, ao agregar em um só sistema as funções mais importantes, a empresa passa a contar com condições diferenciadas sobre os concorrentes.
Confira a seguir que benefícios a fusão do MRP a um ERP pode proporcionar.
Produção na medida certa
Um dos desafios de sempre da indústria é encontrar a medida certa de matérias primas e insumos para dar conta da produção.
Será esse equilíbrio que vai garantir a qualidade dos produtos, de maneira que se possa atender à demanda como ela se apresenta.
É também uma maneira de aderir aos princípios Lean de produção, em que o foco é o combate ao desperdício e aumento da eficiência.
Menos riscos
Sem um ERP, o MRP seria um sistema incompleto, sem comunicação com outras áreas importantes da empresa.
Assim, a indústria correria o risco de produzir além do que a demanda pode absorver, gerando prejuízo pelo encalhe de produtos.
Também pode acontecer o contrário, produzindo menos do que a demanda exige, fazendo assim com que faltem produtos nos pontos de venda.
Isso para não falar da falha humana, que tem sua incidência bastante reduzida quando se investe nesse tipo de automação.
Integração a outros processos
Imagine que o setor de marketing apurou em um estudo uma demanda reprimida e que, a partir disso, a empresa deveria aumentar em 10% a sua produção.
Sem um ERP com MPR integrado, seria muito mais difícil ajustar os parâmetros de produção para atender a essa nova demanda.
Ao fazer essa integração, cria-se um canal direto para que setores diferentes possam se comunicar e levar adiante as estratégias de negócio.
Satisfação do consumidor
Produtos fabricados dentro dos padrões de qualidade esperados tendem a apresentar um giro muito mais acelerado nos pontos de venda.
Mas, para que isso aconteça, é necessário que, antes, os processos produtivos estejam alinhados, de maneira que as necessidades e expectativas do consumidor sejam colocadas à frente.
Maior liquidez
Embora seja mais comum no segmento financeiro, o termo liquidez também pode ser aplicado às atividades produtivas e à indústria.
Isso porque ele remete à propriedade que um bem apresenta de ser convertido imediatamente em dinheiro.
Isso se aplica naturalmente aos bens de produção e de consumo.
Logo, ao ganhar mais controle sobre a produção com um ERP/MRP, a empresa tende a ganhar mais liquidez, gerando lucros em um ritmo ainda mais rápido.
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