A “Internet das Coisas” como tendência no mercado atual
Hoje já é praticamente impossível pensar em um mundo offline. Muitos negócios, relacionamentos empresariais e processos dependem da internet. Mais que isso, o mundo globalizado como um todo depende da internet e a cada dia esta relação se expande. Por isso, a projeção é de que até 2020 o conceito de “estar online” nem seja mais utilizado, pois estar conectado será algo que já fará parte da vida cotidiana: o mundo real e o mundo em rede serão praticamente um só.
Mas como isso pode acontecer? Na verdade, já está acontecendo! Já percebeu à sua volta como as coisas estão cada vez mais em rede? O seu carro conecta-se ao seu celular, que conecta-se ao seu computador, que por sua vez envia dados para sua televisão. Repare só como estão funcionando as coisas hoje: uma máquina de cartão de crédito não depende de nenhum intermediário humano para enviar informações de pagamento para um computador que automaticamente deduz determinado valor da conta 1 e credita para a conta 2. As máquinas estão em rede e se comunicam entre si sem necessitar de intervenção e operadores. Esta relação “machine to machine” é a “internet das coisas”.
Uma revolução no mercado
Esta realidade do mundo online transforma as relações entre as pessoas tanto quanto influi nas tendências de mercado. A empresa que quer se manter competitiva e atualizada não pode deixar de dar atenção para a internet das coisas, pois ela alterará muito, como já está alterando, o comportamento da sociedade e, portanto, do consumidor.
O crescente número de compras realizadas na web e o surgimento de tecnologias como o Google Glass e relógios com cada vez mais funções integradas com a web mostram um pouco da nova tendência: as pessoas estão cada vez mais conectadas, cada vez mais “vestindo” objetos que as mantém online, os chamados “wearables”.
As chaves do mercado de amanhã
Essas tendências indicam um pouco das características do consumidor atual, sendo que as mais expressivas delas são que hoje as pessoas procuram e valorizam informação e facilidade.
“Informação” porque ao se manter online o indivíduo é constantemente bombardeado por notícias, por compartilhamentos dos amigos, por histórias, mensagens etc. Tudo está ali, ao alcance de poucos toques na tela do celular. Como uma empresa pode fazer parte disso? Tornando-se presente neste contexto, valorizando sua marca através da estruturação de suas mídias sociais e executando estratégias de produção de conteúdo, de storytelling, entre outras que justifiquem o engajamento dos usuários, que não apenas façam publicidade para eles.
“Facilidade” é um fator decisivo que estimula uma pessoa a tomar a decisão de “fazer” ou “não fazer”, de realizar ou não realizar uma compra, de fechar ou não fechar um negócio. No mundo da internet das coisas, todos os procedimentos são muito rápidos e grandes decisões estão a poucos cliques de serem tomadas. Por isso, as empresas devem se preparar para receber este público que valoriza a simplicidade e agilidade, incorporando recursos integrados em rede que tornem os processos fluidos e fáceis.
As empresas que entenderem mais rapidamente e se modernizarem no contexto da internet das coisas são as que vão sair em vantagem no mercado. Portanto, não subestime os gadgets e as novas tecnologias que são lançadas todos os dias: elas estão vindo para ficar e para transformar a nossa realidade.
Como você enxerga a internet das coisas? O quanto você está introduzido neste mundo e como pretende adaptar seus hábitos de mercado às novas tendências? Comente abaixo e deixe sua opinião!