5 motivos para o setor industrial crescer em 2016
Em 2014 e 2015, o país enfrentou um período de estagnação no setor industrial. Algumas áreas da indústria chegaram a passar por um retrocesso comercial, característico de momentos econômicos críticos. Porém, o cenário já está mudando para melhor — e tudo aponta para um vertiginoso crescimento do setor no Brasil, em 2016.
Veja neste artigo, os cinco principais motivos para que esta previsão se torne palpável daqui a pouco mais de um semestre!
O ajuste Fiscal
O Governo brasileiro — pressionado pelo cenário econômico, pela iniciativa privada e pela opinião popular — começa a fazer reajustes nos seus gastos. Esses reajustes ainda estão sendo definidos, mas a expectativa é de que a direção administrativa comece a reestruturar as empresas estatais e acabar com cargos comissionados. Também se espera um novo arranjo no que se refere aos impostos, de forma que incentive as empresas a investirem, buscando compensar o cenário comercial.
A estabilização do valor do dólar
Entre o final de 2014 e o começo de 2015, o dólar flutuou muito — na faixa de R$ 2,20 e R$ 3,50 no período. Agora, ele vem se estabilizando na casa dos R$ 3,30 a R$ 3,40 — o que, embora ainda excessivo, já representa uma boa vantagem. Com o dólar estável, torna-se possível traçar boas estratégias para retomar o comércio exterior. O dólar alto também favorece às exportações, diga-se de passagem.
Para completar, 2016 também deve trazer uma pequena retrocessão no valor do dólar, que provavelmente irá fechar o ano em R$ 3,20.
A expectativa de redução na taxa de juros
A taxa Selic deve encerrar 2015 na faixa de 8,26%. Porém, para 2016, a previsão fica em 11,50% — indicando que as taxas de juros enfrentadas pelo setor industrial serão menos agressivas no ano que vem. Com isso, os custos das empresas devem ser um pouco menores, balanceando com o ritmo de vendas e permitindo que atinjam um nível melhor de saúde financeira.
A reorganização do próprio setor industrial
Realmente, 2015 foi um ano que exigiu uma série de ajustes. Porém, estes mesmos ajustes forçados farão as empresas administrar melhor os seus recursos de agora em diante. Portanto, a experiência adquirida com a crise será válida para o ano seguinte e para todos os anos que estão por vir.
Um exemplo é o fato de que muitas aprenderam, graças à crise, a usar a tecnologia para reduzir custos.
O aumento do PIB
O aumento previsto para o PIB em 2016 pode ser um indicativo de que as vendas começarão a se aquecer novamente. Alguns setores industriais quase pararam devido ao receio do consumidor, que passou a evitar compras devido à instabilidade financeira. Agora, com o PIB crescendo novamente e as perspectivas econômicas mais otimistas, podemos esperar que o consumidor brasileiro se arrisque um pouco mais, gerando movimento no mercado interno.