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Controle financeiro para pequenas empresas: como analisar despesas e receitas com tranquilidade

Controle financeiro para pequenas empresas: como analisar despesas e receitas com tranquilidade

O sucesso de qualquer tipo de empreendimento depende em larga escala de uma boa saúde financeira. Para que isso ocorra, o empreendedor deve conscientizar-se da importância de ter o controle financeiro sobre as suas despesas e receitas.

As pequenas e médias empresas, em especial, devem voltar a sua atenção para o assunto, já que, estatisticamente, estão mais susceptíveis a caírem em armadilhas de gestão. Além disso, um erro durante esse período delicado de desenvolvimento de uma empresa pode ter consequências mais desastrosas, que colocam em risco até mesmo a existência do negócio.

No post de hoje vamos falar sobre algumas questões relevantes para o empreendedor fazer uma gestão financeira eficaz de seu negócio. Confira a seguir!

Patrimônio da empresa

Antes de fazer qualquer outra coisa, o gestor precisa estabelecer, de forma clara, o limite entre o patrimônio dos sócios e o patrimônio da sociedade.

Esta é a base de uma administração financeira profissional e pode, também, evitar muitos problemas do ponto de vista jurídico.

Cálculo do capital de giro

Um dos maiores erros cometidos na gestão financeira é desconsiderar ou subestimar a necessidade do capital de giro no momento em que são tomadas decisões importantes ou, ainda, quando são implementados novos projetos.

Entendemos por capital de giro os recursos de rápida renovação, necessários para manter as operações da empresa ao longo de determinado ciclo. Sem capital de giro, a empresa acaba ficando engessada e criando um hiato entre a entrega do produto ou serviço e o pagamento realizado pelo cliente.

Fluxo de caixa

Quando o assunto é fluxo de caixa, o segredo é manter um controle rígido, detalhado e frequente das receitas e despesas da empresa. O gestor que se contenta em trabalhar apenas com o saldo da conta bancária desperdiça a oportunidade de fazer uma análise mais rica da dinâmica financeira da entidade.

Por outro lado, se o fluxo de caixa não é analisado com frequência, preferencialmente todos os dias, o setor pode demorar a identificar problemas e propor soluções, causando o desequilíbrio financeiro da instituição.

Demonstrativo de resultados

O demonstrativo de resultados deve, preferencialmente, ser elaborado uma vez ao mês para fins administrativos. Para calcular a chamada “margem de contribuição”, basta subtrair os custos e despesas variáveis da receita total da empresa, isto é: tudo aquilo que vendeu ao longo do mês.

Esse cálculo é relevante para que o setor financeiro possa apresentar indicativos importantes para o acompanhamento do lucro do negócio.

Ponto de equilíbrio

O ponto de equilíbrio, também chamado de break-even point, representa o exato ponto que deve ser alcançado para que a empresa fique no zero, ou seja, não dê lucro e nem prejuízo.

Trata-se, portanto, de uma base, um alicerce a partir do qual a empresa deve se erguer para manter a viabilidade econômica do projeto e o interesse dos sócios, acionistas ou investidores.

Para calcular o ponto de equilíbrio, existe a seguinte fórmula: R – (D+C) = 0, em que R é a receita total, D é a despesa e C os custos.

Por fim, resta apontar que a moderna gestão financeira conta com a ajuda de uma aliada que faz toda a diferença nesta batalha: a tecnologia. É seguro afirmar, inclusive, que um bom sistema de gestão empresarial deixou de ser um diferencial e passou a ser um item de primeira necessidade e isso é verdade tanto para micro e pequenas empresas, como para grandes corporações.

Os resultados exigidos do setor financeiro já não podem mais ser alcançados com eficiência sem as ferramentas informáticas adequadas.

E você, como organiza o setor de finanças da sua empresa? Quais são as suas maiores dificuldades?
Compartilhe-as com a gente!

Iuven Tecnologia
20 julho, 2015