Saiba como crescer na economia digital
Não há nenhuma dúvida de que a chamada economia digital, fruto da expansão da internet e dos avanços na tecnologia da informação, promoveu uma mudança profunda no mundo.
As tecnologias digitais alteraram para sempre os parâmetros, com uma magnitude que não se via desde a Revolução Industrial, no fim do século 18.
Tudo mudou: a forma como nos comunicamos, consumimos, estudamos, trabalhamos e, é claro, o modo como fazemos negócios. Estamos falando de um fenômeno em escala mundial e que não poupa ninguém! Isto é, mesmo quem é avesso à tecnologia acaba sendo afetado por essas mudanças.
Por isso, dedicamos este artigo para tratar exclusivamente da economia digital.
Confira, a seguir, tudo o que muda para as micro e pequenas e empresas e como podemos nos preparar da melhor forma possível.
O que é economia digital?
Em poucas palavras, a economia digital, também chamada de “nova economia”, é um termo cunhado para designar esse novo ambiente de negócios altamente influenciado pela tecnologia da informação. É evidente que não há uma demarcação precisa que separe a economia tradicional da digital, mas as mudanças são tão evidentes que não há como negar que viramos a página e começamos um novo capítulo.
É claro que a tecnologia é uma grande aliada dos empreendedores, no sentido de aumentar a produtividade, secar as despesas e oferecer um produto mais competitivo no mercado. No entanto, os laços que ligam a tecnologia ao empreendedor são muito mais profundos.
Mesmo os modelos de negócio que se julgam imunes ao mundo digital não estão isolados em uma bolha. Para compreender melhor esse conceito, podemos pensar no chamado “case do chiclete”. Você já parou para observar as filas nas lojas de departamento ou supermercados hoje em dia?
Não há quem não esteja com o celular na mão! Como resultado disso, as vendas de goma de mascar caíram vertiginosamente nos últimos anos. Portanto, o maior concorrente da goma de mascar não é a barrinha de cereal nem a revista, com as quais ele divide a prateleira, mas, sim, o celular!
O que é ser digital?
Com tudo o que vimos até agora, parece que, ao empreendedor, restam apenas duas opções: ou pega carona na tecnologia ou é atropelado por ela. Mas o que significa pegar carona na tecnologia, ou, melhor, o que significa ser digital?
Muitas empresas reconhecem a importância de ser digital e acreditam fazer parte dessa transformação, mas, na prática, não compreendem o verdadeiro conceito da palavra. Ser digital é uma postura, e não apenas algumas iniciativas isoladas. Precisamos tirar a tecnologia da informação do plano operacional e elevá-la para o plano estratégico.
Quantas vezes você convidou o “cara do TI” para uma reunião? Se a resposta for poucas ou nenhuma, então, está na hora de rever a postura da empresa com relação à economia digital. Fique atento às dicas que mostraremos a seguir para saber como começar a mudar esse quadro:
1. Freelancers
Sabemos que a flexibilização da estrutura tradicional da força de trabalho é tabu em muitas empresas. Hoje, mais do que nunca, é o momento de romper esse silêncio.
O avanço da tecnologia já permite que boa parte das tarefas que se acumulam e atravancam o andamento de processos na sua empresa possam ser realizadas tranquilamente e sem grandes problemas por prestadores de serviço ou trabalhadores eventuais.
Assim, você evita o ônus trabalhista inerente à contratação de novos funcionários, que não se limita apenas aos tributos, já que incluiu uma série de riscos.
2. Home office
Uma alternativa muito eficaz para enxugar os gastos com pessoal dentro da sua empresa é implementar um sistema de home office. Muitas tarefas não perdem em absolutamente nada quando são realizadas de forma remota. Aliás, muito pelo contrário!
Em alguns casos, aumenta-se (e muito!) a produtividade. De quebra, é possível diminuir gastos com transporte, aluguel de salas, contas de luz, material de escritório, etc.
3. E-commerce
O comércio virtual não é exatamente uma novidade para o brasileiro. Grande parte do volume de vendas do varejo já tem origem na web, mas essa tecnologia nunca esteve tão próxima do pequeno empreendedor, que explora nichos específicos do mercado.
Assim, não podemos descartar o potencial da lojinha virtual. Estamos falando de uma ferramenta que permite às pequenas empresas concorrer com as gigantes em pé de igualdade.
O velho jargão, bastante conhecido na área de vendas, de acordo com o qual é preciso “estar no lugar certo na hora certa”, tornou-se obsoleto. Com o e-commerce, você pode estar presente o tempo todo e em todos os lugares.
4. Experiência do cliente
A experiência do cliente tem sido uma preocupação cada vez maior do marketing das empresas. Temos que ser muito cuidadosos com a nossa imagem e com a mensagem que passamos para o cliente em todos os sucessivos encontros que ele tem com a organização.
Desde uma mensagem publicitária até o pós-venda, passando pelo atendimento em uma loja física ou virtual, visitas a websites e a páginas nas redes sociais. Tudo isso é decisivo para que o cliente finalize a compra e volte sempre.
5. ERP
O ERP, de certa forma, é um pressuposto necessário para uma série de outros atributos digitais. Ele pode centralizar a gestão do seu negócio, agilizando e integrando processos burocráticos enquanto você se concentra no que importa de verdade: administrar a sua empresa.
Além disso, também contribui para que o gestor tenha à sua disposição relatórios gerenciais e diagnósticos de sua empresa para se calçar no momento de tomar decisões estratégicas de forma mais eficiente.
6. Nuvem
O armazenamento de documentos importantes da empresa na nuvem pode ser importante para garantir a segurança e a integridade da informação, bem como para ganhar pontos em mobilidade. Imagine, por exemplo, poder ter acesso a planilhas, relatórios e outros documentos no meio de ruma reunião ou almoço com um cliente?
Para isso, basta ter acesso a qualquer tipo de dispositivo conectado à internet, como um telefone celular ou tablet.
7. Big data
Outro elemento bastante associado à economia digital é a chamada big data. Muitas pequenas e médias empresas já vêm utilizando essa tecnologia para aprimorar o seu processo de tomada de decisões.
A tecnologia de big data colhe uma quantidade massiva de informações da internet e usa supercomputadores e softwares especiais para processar todos esses dados e transformá-los em informações úteis e relevantes para a empresa. Isso pode ser importante para mapear o comportamento de clientes e também conhecer o real potencial de determinado mercado.
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