Para saber como vai a saúde financeira de uma empresa é preciso ficar sempre atento às suas movimentações de caixa. Esse controle é o que vai mostrar se as coisas andam bem e disparar o alarme no caso de um alerta vermelho.

O fato é que muitas empresas não têm um controle tão eficiente sobre os dados da gestão, o que impede de detectar um problema desde seu início. Além disso, muitas vezes o gestor tem dificuldade em assumir que a empresa está em crise e quando finalmente encara a situação os prejuízos podem ser tão grandes que não dê tempo de contornar os problemas, levando a empresa à falência.

De uma maneira geral, quando surge um problema no financeiro é sinal de que existem dificuldades em outras áreas, e por isso talvez uma reestruturação se faz necessária.

Quanto maior for o tempo para encarar as circunstâncias, mais complicada é a recuperação da empresa. Por isso, preste muita atenção nos indicativos a seguir, pois se sua empresa está caminhando para uma crise é preciso tomar as atitudes necessárias o quanto antes.

Dívidas perigosas

Nem toda dívida é maléfica para uma empresa. Se elas visam a expansão do empreendimento ou podem ser captadas a longo prazo, não há problemas. O sinal vermelho aparece quando existe um alto nível de endividamento, ou seja, quando ele é superior a duas vezes o faturamento mensal da empresa.

Outro território perigoso é concentrar as dívidas a curto prazo, pois, no desespero de quitá-las o quanto antes, as empresas geralmente não conseguem boas taxas de juros, recorrendo frequentemente a empréstimos ou fazendo uso do cheque especial – modalidade que costuma ter os maiores custos de financiamento do mercado.

Fluxo de caixa muito inconstante

Variações no fluxo de caixa são totalmente esperadas. No entanto, quando essas oscilações são muito altas e constantes, algo não está indo bem. Sem uma projeção financeira, a empresa não consegue otimizar seu capital, pegando-se muitas vezes obrigada a recorrer a empréstimos de alto juros, gerando stress e insegurança para o gestor todo mês.

Com uma certa previsibilidade, é possível fazer um planejamento dos negócios com projeção de resultados para os próximos anos, o que aumenta o foco nos objetivos e contribui a longo prazo para o processo de equilíbrio orçamentário da empresa.

Rentabilidade baixa

Depois de se firmar no mercado, o que toda empresa quer é crescer. Se a rentabilidade estiver abaixo do setor ou não houve aumento no caixa durante um certo tempo, é hora de fazer mudanças.

O problema pode estar no preço, na comissão de vendas, nas margens de contribuição, na avaliação de investimento, ou mesmo em questões fora da gestão financeira, como a ameaça da concorrência ou dependência de fornecedores. Enfim, pode ser difícil encontrar o problema, mas é preciso realizar estratégias que revertam o quadro.

Como pudemos perceber, o controle é a principal arma contra a crise. Daí a importância de contar com soluções eficientes em gestão empresarial para auxiliar o gestor a identificar os pontos que sofrem ameaças e precisam ser melhorados!

E você, quais estratégias utiliza para ter um controle eficiente da sua gestão financeira? Compartilhe com a gente e fiquei de olho no blog!